ANALYTCS

sábado, 5 de setembro de 2015

Volúpia Insana

Então as pernas tremem,  sem forças
um arrepio de prazer que percorre o corpo e invade a alma
Coração que  acelera e palpita e acalma
Lembranças que travam e remetem a feridas
Novamente o ímpeto recomeça, força  furtiva
Em soluços abafados pelo medo fico
Como conter a Cachoeira insana que precipita
Como parar um cometa de emoções que ao céu risca
Subitamente me componho e volto a vida
Na solidão morrem os sonhos,  despedida
Não é sofrimento é lembrança querida
Mesmo represando minha ânsia escondida
Um vulcão contido que cede a liderança
Uma líder que se dobra a quem lhe domina e impera
Como entender algo em que nunca vivi submissa?
Como esquecer a lembrança que não quer ser esquecida?
"Gostoso" momento que me surpreende
Me tocas,  em sonhos em teus braços me prende.
A boca que explora com os lábios,  sublime
A primeiro encontro que será agora o último
O último encontro com gosto de infinito
Momentos insanos em que me fiz reprimida
Por medo de doar-me e não ser correspondida
Te quis e te quero.  Que maldita briga!  Que travo comigo para não sair ferida.
Nessa volúpia insana de querer tocar-te
Mas não deixas...   Te esquivas para não magoar-me?
Não sou a metade de mulher sou mulher de verdade
Que quer por inteiro mas sabe que não pode. 
Virginia
05/09/2015
Nem sei a hora...  sem dormir...

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