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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pulando de Bungee jumping

As vezes para algumas pessoas é  difícil curar velhas feridas
Confiar novamente em alguém
Se permitir uma aproximação sem medos.
Sei que muitas vezes eu travo minha própria felicidade
Cultivando medos de sofrimentos passados
Não acreditando que algum dia eu possa ser amada de verdade
Vejo o amor como um salto de Bungee jumping onde fechamos os olhos e mergulhamos no infinito confiando apenas numa fina corda que nos amarra
Por muitas vezes tentei este salto para vida caindo num abismo que quase me levou a morte
Nunca tive medo de amar
Hoje o que mais queria era perder o medo e não me perguntar como seria o amanhã
Se tudo ou nada daria certo no futuro
Se eu seria correspondida em meus sonhos e apenas viver os momentos que surgissem para sorrir
Queria não ter o medo de acordar sozinha e não me importar se isso acontecesse
A vida é tão curta e passa tão rápido que nos prendemos em receios e deixamos de viver os momentos
Medo do futuro que nem temos ainda ao invés de viver o presente que é o que podemos tocar
Mas como?
Como não pensar no amanhã?
Hoje resolvi pular novamente desse penhasco,  assumir sentimentos enterrados no sepulcro da angústia e fazê-los ressuscitar com minhas últimas forças
Quero ser feliz sem me preocupar
Quero viver
Quero amar
Quero quebrar a cara mil vezes mas saber que vivi em plenitude e não apenas uma vida medíocre ou pela metade
Que se dane o amanhã se eu tenho a certeza de estar viva apenas no hoje
Eu quero pular rumo ao infinito
Eu quero viver!
Nunca tenha medo de tentar ser feliz
Tenha medo de nunca se permitir a essa tentativa.
Jogando fora os medos e assumindo o meu coração como é.

11:54h
18/09

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