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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

POEMAS PARA VIRGINIA

Gente é gostoso quando somos homenageados em poemas.
Confesso que o Mauricio me emocionou.
Além do carinho nas palavras também existe a veia poética retratada nestes 3 poemas.
Lindos e lógico que eu iria publicar.

 Os poemas...

By Mauricio Pinheiro

Publicados originalmente no meu facebook
https://www.facebook.com/virginianeves2010





Perdido

Então eu me perdi...
 Procurei em todos os lugares e não me encontrava,
 Olhei para a lua sem resposta,
 O sol calado em seu brilho ficava,
 As estrelas nada me diziam.

Então eu chorei,
 Perdido assim meu ser estava,
 Derramado no chão sem coração
 E uma escuridão sem fim afogava meu ser.

Então eu recuei,
 E na procura do meu ser sucumbi,
 Pedi, implorei, gritei
 E o meu ser não aparecia.

Então eu desisti,
 E assim derretido em pensamentos,
 Me deixei completamente, afundando num mar de solidão.
 O tempo passou, e o meu ser enferrujado assim sumiu.
 Então veio a luz,
 Em forma de Virginia e a luz dos seus olhos me encontrou,
 E o sorriso de seus lábios me despertou.
 Encontrei me assim no coração de uma princesa,
 E então eu me encontrei,
 Perto dentro de seu coração,
 Recolhendo poesias derramadas,
 De forma singela e assim meu coração guarda.

Quando

Quando não houver mais sal,
 Quando o mar assim secar,
 Quando as flores já o perfume não exalam,
 Quando o sol não mais brilhar,
 Quando eu não puder mais respirar,
 Lembrarei do seu sorriso.

Quando as sombras não amenizam o calor,
 Quando tudo mais perdido esta,
 Quando as lágrimas não mais secam,
 Quando o coração não tem mais forças, bate lentamente,
 Lembrarei do seu sorriso.

Quando tudo não tem mais jeito,
 Quando eu já não vejo anseios,
 Quando a luta já foi assim vencida,
 Quando eu, assim sem você, não suporto,
 Lembrarei do seu sorriso.

Quando eu me ajoelhar,
 E encantado assim ficar,
 De prantos ao sorriso,
 Quando o meu sol assim brilhar, e o mar o sal conquistar,
 Quando minha lua na agua espelhar,
 Quando meu coração, um futuro almeja,
 Lembrarei que valeu a pena,
 Confiar no seu sorriso.

Quando eu me acostumar,
 Com a lembrança do seu ser,
 Quando nada era escrito,
 Quando tudo ainda era futuro,
 Quando o meu coração assim aflito, se acalmar,
 Na lembrança do seu sorriso,
 Vai flutuar...


Amor assim

Seria isso amor,
 Essa vontade de ficar junto,
 Esse anseio de coisas que ainda não conheço,
 Esse brilho que invade o meu olhar?
 Seria isso amor,
 E espera inconstante de um ser aflito,
 Esse mar que meu ser habita,
 Com ondas desvairadas e entoladas,
 De uma vida solitária?
 Seria isso amor,
 A vastidão de um deserto,
 Flores desbotadas, almas desencontradas,
 Perdidas em mansidão de um encontro ainda não consumado?
 Seria isso amor,
 O brilho dos verdes olhos,
 Espelhados no sol de uma Virginia,
 Criança, brilhando na infinidade?
 Seria isso amor,
 Eu calado, assim de repente sorrindo,
 Pensando em você, todos os dias,
 Admirado com tanta beleza,
 Esperando o dia em que,
 Na sabedoria Divina,
 Encontrar-te sorrindo,
 Ao ver-me sorrir.





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