ANALYTCS

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Meu medo

Tenho medo de perder de minha vida aquele que nunca foi meu
Tenho medo de te entregar meu coração que já é conpletamente seu
Tenho medo de te tocar um instante e nesse toque te sentir como és
Tenho medo que me toques com carinho e nesse toque eu sinta falta do que nunca terei
Tenho medo de mostrar a minha alma e ver que nela existe uma mulher que sonha contigo
Tenho medo de seguir em teus caminhos e descobrir que nele além das suas também existem outras pegadas
Tenho medo de competir com aquilo que sei que a ti  ja ganhou
Tenho medo de olhar em seus olhos e descobrir que neles não sou refletida
Tenho medo de ouvir sua voz e que oucas quão alto meu coração palpita
Tenho medo de querer te mais e mais sem limites de resistência
Tenho medo de resistir além de um toque e que sumas de meu alcance
Tenho medo que procures o que nego nos braços de quem queira te ofertar um calor
Tenho medo que ao olhar em meus olhos descubra o que tanto tento esconder
Tenho medo de ter sonhos insanos e nunca me permitir contigo realizar
Tenho medo da força tamanha do sentimento que Mato dentro de mim
Tenho medo de ouvir algum dia de sua boca algo que me crie ilusões
Tenho medo de nelas cair e depois descobrir que pra mim não tem emoções Tenho medo de abrir contigo,  entregar meu coração bandido que insiste em ter medo de amar. 
A alguém que há muito não vejo mas que nunca esqueci
Virginia Neves
29/05/2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

Meu aniversario

Meu aniversário? HEHEHEHEHE que legal!!!! Piada isso...
O que comemorar?
O momento de triunfo da minha derrota pessoal?
Peso na balança e descubro o que conquistei nesses 45 anos.
Amigos? Isso é uma obrigação , pois somos seres que vivemos em sociedade...
Um carro batido que me desanimou tanto que nem tenho coragem de tirar da garagem há 6 meses?
Uma casa que foi totalmente depredada e que não tenho forças para reformar?
O amor de mãe emprestado a um sobrinho pois mortifiquei meu desejo de ter meus próprios filhos
Uma família.. uma rotina para muitos desgastante, mas, que sinceramente, eu exerceria com o maior prazer...
Desisti de meus sonhos, projetos, anseios, vivo porque Deus me mantém viva... Por que? Para que?
 As vezes penso em conquistar o mundo... Mas para quem iria deixar de herança? com quem iria compartilhar?
Vitórias solitárias são como lindos instrumentos que tocam sozinhos sem que alguém os ouça.
 Queria um dia poder levantar de manhã e ver que tudo é um pesadelo e que consegui vencer o medo da derrota
Mas especialmente hoje me senti acabada
Literalmente eu vivo por viver... caminho porque as pernas me guiam.. acordo porque o corpo pede para levantar...
Sem prazer, sem amor, sem paixão pela vida.
Trabalho? E daí? Não faço mais que obrigação em trabalhar e ser útil em retribuição a estar ocupando o espaço que poderia ser de outra pessoa.
Vivo pisando em ovos e tentando fazer sempre o que é justo e certo.. não magoar a ninguém.. mas e eu?
Vejo tantas pessoas arruinarem outras vidas e conseguem sempre a oportunidade de serem felizes
Não as invejo pois isso é contra tudo o que acredito.. mas pergunto onde está a justiça?
As vezes duvido até de onde está Deus.

Perdão Jesus.. mas é a verdade

Virginia
26/05/2015
11:38h


segunda-feira, 25 de maio de 2015

SIMPLESMENTE EU

Oi, prazer , eu sou Virgínia
O esteriótipo da mulher moderna
Que faz mil coisas ao mesmo tempo
Sem muitas vezes conseguir concretizar a contento nenhuma delas
Sou aquela que acorda pela manhã sonhando com o seu suposto príncipe encantado
E na maioria das vezes sai as ruas apenas se deparando com sapos
Uma mulher polivalente, ambígua, confusa, decidida e outras indecisa
A mulher que espera no portão com um beijo de agradecimento pela noite de amor
Ou aquela que espera com o rolo de macarrão se sente o perfume "da outra" na camisa dele
Sou aquela que sabe o que quer e principalmente o que não quer
Que trabalha projeta e concretiza ou não seus projetos
Que num dia se sente a mais linda das mulheres e no outro, acha que até a mais feia do planeta é mais bonita que ela
Que chora e sorri com a mesma intensidade, pelos mesmos motivos às vezes.. ou não!
Que mostra sua cara de forma clara, ou que camufla os sentimentos por trás de uma aparente frieza e indiferença
Enfim...
Sou a forma mais unificada de mostrar a ambiguidade de uma mulher.
 
 
Virginia Neves.
Renovando o que não se renova
25/05/15

DIA DOS NAMORADOS

Dia dos namorados...
Nada é tão comercial para mim quanto o "Dia dos namorados"
Carinhos? Não sei mais há quanto tempo senti o toque carinhoso de outras mãos...
Abraços? Só no natal, ano novo, aniversários e olhe lá
Beijos? Os que dou no rostinho de meu sobrinho.
Estou aprendendo diariamente a rotina de voltar a ser criança e brincar de "estátua!"
As vezes acho que meu corpo é apenas a carcaça que leva meu espírito e almas
Mas, hoje ele não mais faz parte daquilo que concretiza meus sonhos.
Saudade? De que? De quem? Quando?
Não sei!
Comercial também para os outros...
Sinceramente meu conceito de dia dos namorados não se resume a "um dia" e sim o amor demonstrado em "uma vida"
Hoje tô meio no ritmo da música de Cazuza "Eu quero a sorte de um amor bandido.. com o sabor de fruta mordida..."
Não é necessariamente uma depressão e sim uma constatação
A constatação que mesmo com um lado mulher aflorado ele não é compartilhado.
Sinto falta de me dedicar realmente a alguém.
Cuidar, proteger, me preocupar, acordar de manhã e saber que tem alguém que também aguarda meu bom dia! Será?
Tem momentos da vida que me mato por dentro e a minha essência de carinho.
Sou toque, sou pegada, sou intensa, mas, tudo guardado dentro de mim, sem explorar meus limites.
Será que realmente o amor ainda existe em algum lugar?
Tenho duvidado disso
Convivo as vezes com pessoas, frias, frívolas, sem sentimentos, ou cuja postura egoísta só busca os próprios interesses.
A Virginia melosinha, carinhosa, cuidadora tem sido morta pela mulher forte, centrada, prática e desprovida de sentimentos mais profundos.
Tenho medo que um dia eu me aniquile de verdade, pois eu sou 90% coração e como dizia minha avó "tudo o que não se usa, atrofia" e o coração tá encostado num canto escuro da casa.
Sinto falta de deitar alguém no meu colo, sinto falta de dizer que amo, sinto falta de tocar com delicadeza outra pele que não seja a minha. (entre outras coisas kkk)
Olhar o mar abraçada, fazer descobertas em dupla
Ultimamente minha vida só tem uma carreira solo.
Não quero o samba de uma nota só... quero a composição completa. Com todas as notas e acordes!
Não quero só o selinho adolescente que se vai no dia seguinte.. quero a pegada forte que me tire o fôlego e me faça tremer dos pés a cabeça.
Quero a maturidade de sentimentos que não se vão com o tempo , mas que se conhecem e se aprimoram com o passar dos dias.
Quero a paixão avassaladora junto ao amor consciente, que abriga e acolhe em momentos difíceis.
Eu quero o Dia dos namorados completo, não quero só o coraçãozinho solitário que se desenha numa folha de papel.

Virginia Neves
25/05/2015
12:00h



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Levante e vá viver

Hoje a palavra da minha vida é cansaço
cansaço físico,  mental,  da vida
cansaço de dar explicações do que não pode ser explicado
cansaço de sofrer repetidas vezes as mesmas dores
cansaço de trilhar caminhos diferentes que sempre acabam me levando ao mesmo labirinto
quero tirar de minha vida tudo aquilo que me fadiga e tira a paz
não quero ficar o tempo todo explicando,  o que falo o que sinto,  o que penso,  o que sou
tá na hora de jogar fora velhos conceitos e curar velhas feridas,  mas não esquecer de afastar de mim tudo aquilo que possa me causar novas feridas.
Quero a paz de beijos quentes,
A proteção de fortes braços me envolvendo
como o sol que nos envolve com  seus raios provocando uma onda de calor.
Quero me sentir segura sem medo do amanhã.
Não quero insegurança de indecisões,  de sentimentos dúbios,  de pessoas sem posição.
Quero sentir que sou preenchida
Quero poder mostrar meu coração como é.
Meus medos,  Meus sonhos,  meu eu.
Não quero sonhar acordada,  Quero viver este sonho até mesmo dormindo
não quero esperar que alguém desista de ser feliz para que eu comece a ser
não quero migalhas,  quero plenitude.
Tá na hora de mudar e mudar e mudar até que não existam mais possibilidades de tentar ser feliz.
Não quero esperar que alguém queira me enxergar.
Quero alguém que só enxergue a mim
To cansada do medo de demonstrar meus sentimentos.
To cansada de tê-los rejeitados
Quero amar e ser amada como nunca fui.
Quero dormir de conchinha,  sentir em meu ouvido o hálito quente a dizer que me ama.
Quero abraços apertados na Beira da praia
Quero os beijos molhados sob lençóis perfumados
Quero o prazer conquistado de noites acordadas de amor
Quero as mãos que exploram meu corpo
Quero o acordar com café na cama.
To cansada de levantar barreiras,  escudos para me proteger dos desejos do meu coração
Quero mostrar a romântica incorrigível
a fragilidade de quem ama com toda intensidade do ser
mas a quem?  Com quem?  Por quem?
Seres imaginários etéreos inatingíveis?
Ou homens falhos,  príncipes que não passam de sapos.
To cansada de esperar que um dia a vida se levante de seu trono branco e me diga:

Agora você pode viver.

Virginia
20/05/15
23:04h


domingo, 17 de maio de 2015

ENTRE O CORAÇÃO E A RAZÃO



Levanto minhas barreiras imaginárias diariamente
Criteriosamente seu sorriso as derruba
num vago instante seu olhar planta a semente
Do querer bem em meu coração palpitante
me pergunto qual o certo ou errado
onde neste momento nem eu mesma sei a resposta
Como conter e represar as águas do rio que corre?
Como expulsar de meu peito a falta de quem se gosta?
Dias quentes,  noites frias solitárias
Te imagino...  O que fazes agora?
Será que seu coração está preenchido?
Só sei que o meu te chama e te implora
Vejo certo,  sinto o errado,  meus pés caminham ao contrário
Como esquecer o que não se quer lembrar?
Como dizer sem palavras o que não se quer falar?
Medo do medo que me aprisiona os sentidos
Medo de sofrer sofrimentos já vividos
abandono,  escolhas,  castelos desfeitos
Quando te aproximas me dói mas rejeito
Não quero ilusões quero verdades doídas
Não quero castelos de areia,  quero torres esculpidas
Brigo comigo por nunca dizer aquilo que sabes e insistes em não saber
me sondas me vigias e me buscas eu sei
Mas para que se no futuro não serei quem o terei?
A vida que quero viver ao seu lado
Não cabe triângulo,  quarteto,  quadrados
meu peito só vê como forma uma dupla perfeita
Mas como imperfeitos valores lançados
hoje me tranco em minha prisão de platônicos sonhos
na recordação do amor não vivido
no gosto molhado dos beijos não dados.

Virginia
17/05/15
15:10h

A um amor outrora não vivido