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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O VELHO PESCADOR

Certa vez, um velho pescador saiu em sua peregrinação diária em busca de seu pescado.
Sua esposa, mulher temente a Deus, ainda que preocupada com as intempéries , que porventura seu marido pudesse enfrentar no mar, confiava pois sabia que Deus o estava guardando através de suas orações. E pacientemente, a cada dia, aguardava a volta do homem do mar.
Homem vivido, já tendo participado de diversos concursos de pesca  e até mesmo ganhando prêmios o homem neste dia, ainda que sem saber, sentiu um aperto no coração ao entrar no barco..
Um barco antigo, castigado pelo tempo e peso do pescado.
Por volta das 9:00h da noite, subitamente, um ruído estalante chama a atenção do velho, que já cansado da espera dos peixes entrarem na rede, encontrava-se num canto do barco a cochilar.
O ruído era um assobio estridente, que fazia-lhe incomodado.
De repente, o velho viu um som mais alto e estrondoso, de madeira quebrando-se junto a pedras.
Um espanto e medo súbitos invadiram seu coração.
O que fazer? seu barco estava indo à pique! Imaginou ele.
Com um pequeno balde, que usava para lavar os peixes sujos de sangue, o velho foi tirando a água que entrava rapidamente no fundo do barco.
Clamando em alta voz a Jesus por misericórdia, ao ver que toda lateral esquerda do barco se inclinava com o vento forte, lançou-se ao mar, sem se dar conta da profundidade que poderia haver abaixo de si.
Confiante em sua habilidade de nadador, então batia os braços no mar gelado de inverno, e por um instante, notou que a praia e areia estavam exatamente ao alcance de seus pés, e a terra firme não mais que a 2 metros à sua frente, e lá, uma linda ilha, mas, totalmente deserta!
Triste e abatido, o velho chorou profundamente, lembrando-se, do barco perdido, e do frio que sentia naquele momento.
Em sua mente, a lembrança de sua oração dentro do barco, e de como fora imprudente ao pular na água antes de aguardar a providência de Deus. Poderia ter aguardado seu barco ancorar nesta praia, não estaria molhado, com frio, e não o teria perdido. Quanta impaciência e falta de fé!  resmungava ele....

Em nossas vidas, há momentos em que parece que o mar irá nos afogar, e que não conseguiremos sair vivos de uma situação.
É nesses momentos que clamamos a misericórdia do Senhor Jesus.
Mas na maioria das vezes queremos abandonar o navio antes do tempo, esquecendo aquilo que nós mesmos pedimos a Deus, e que Ele é Fiel para nos guardar, mesmo nos momentos de maiores adversidades.
Assim começa o desviado: Ele tem experiências de problemas passados, acha que sua força é suficientemente grande para passar por eles sem ajuda do Senhor, e quando o busca, não confia que Ele irá lhe ajudar. Buscando tomar as rédeas da situação, ele tem atitudes intempestivas, movidas pela ansiedade, e por fim, se afasta na Presença de Deus, não suportando o mar bravio e esquecendo de medir a profundidade da água que está à sua volta (nem sempre os problemas são tão grandes assim, nossa fé é que está pequena demais)
Ele pula no mar do mundo, sente frio, fome, medo e depois a vergonha de saber que poderia ter esperado em Deus e ver a linda ilha de maravilhas que Ele lhe tinha preparado!

Lembre-se confie sempre em Deus, por que Ele é Fiel.

Virgínia C. Neves
(essa pregação ou parábola, Deus me deu hoje de madrugada)
04/08/2010 - 05:45hs

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