ANALYTCS

terça-feira, 27 de julho de 2010

OS SEUS OLHOS, CACHOEIRA

POESIS

Os seus olhos se derramam em minha alma
Cachoeira que só corre ao meu encontro,
Se em teus braços tenho paz, tenho calma
Sem você sou rabisco sem estar pronto

Seu sorriso que me prende ao teu semblante
Tua voz que me embriaga por instantes
Hipnose de sentidos se estás perto
Letargia onde o certo vira incerto

Segregados são meus passos se contigo
Sou sem rumo, retirante, sem abrigo
Quando sinto teu calor que me invade
Nem sei mais o que é mentira e o que é verdade

Pensamentos que confusos se combatem
Quando os corpos num balé que os contorcem
A razão que antes eu pensava ter
Pouco a pouco a pouco se devinha ao te ver

Minha mente se confunde em verso e prosa
No perfume e no espinho de uma rosa
São nuances que tingiram meu viver
No momento em que estou junto a você

Os seus olhos que escorrem em doce lágrima
Gotas puras, que encantam como mágica
Cacheira em meu destino que causa dor
Mas qual a dor que alegre mais do que o amor?


Virgínia Neves
27/Julho/2010
    23:11h

Nenhum comentário:

Postar um comentário