Tarde fria de inverno
Uma sombra obscura na janela
Um arrepio de êxtase na espinha
Imaginava quem olhava para ela
Doces lembranças hora lhe ocorrem
Num suspiro aguarda a resposta
A pergunta que na garganta seca,morre
Da verdade que incerta se mostra
Lentamente a sombra se afasta
E com ela um olhar tão saudoso
De momentos de prazer e volúpia
Sufocando os gemidos de gozo
Não mais vendo a sombra, recorda
O passado feliz que vivia
Hoje resta a lembrança nefasta
Da espera constante, dia-a-dia
Que a sombra apareça ao seu lado
Que a esperança reacenda a brilhar
que o amor perdido retorne
Ou apenas lhe lance um olhar
Virgínia Neves
26/12/06
14:40 hs
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