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quarta-feira, 28 de julho de 2010

CACHOEIRA REBELDE

Cachoeira rebelde são meus olhos
Desaguando em lágrimas tristes
Imagino um rio de amor constante
Ou se a felicidade sem ti existe
Sou cachoeira rebelde em seus braços
Não contendo o calor de meu corpo
Sem você não sou mais que nascente
Sem você sou navio sem porto
Me represo ao ficar sozinha
Ou transbordo de alegria e gozo
és meio veio de rio eterno
Nas cascatas de teu leito repouso
Gota a gota me enches, és chuva
Que minando da terra , rega flor
És a cândida brisa, molhada
Cachoeira rebelde de amor.


Virgínia Neves
26/12/06
15:20 hs

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