ANALYTCS

segunda-feira, 11 de abril de 2011

SOU SUA SOMBRA NA ESCURIDÃO.



Sou como a sombra que some com a claridade
Perscruto seus passos com avidez
Como uma pessoa com surdez tendo entender suas intelegíveis palavras
Incrustadas em frases que escreves
Sonoricamente nas melodias que cantas
Tento entender seus porquês, seus comos, seu tudo
Sem , no entanto, encontrar algo decifrável
O dia nasce meu dilema aumenta
Cai a noite e não menos diminui, meu sofrimento exala
Ondes estás? com quem estás? 
Meu menino homem tão duro por uns momentos
Mas tão meigo e carente por vezes
Como tenho a ousadia de chamar-te meu?
Se em meu coração apenas o possuo
Sem jamais ter-lhe tocado a alma
Sem jamais ter-lhe beijado os lábios
Esquecimento por vezes tentado
Lembranças constantemente presentes
Seu rosto como mármore frio e estátua de cobre
Moreno da praia e grossas feições de homem
Como um deus grego te vejo nos sonhos
Como demolidor de ilusões tu me tratas
Pagando com fél um amor tão singelo
Que dispenso há tempos por ti em meu peito
Corpo perfeito, despertas desejos
Não me culpo por olhar-te querendo
Pois o amor que despertas não é Eros
O meu Ágape a ti eu entrego
És o sol que me esquenta de dia
És a lua que me alumia a noite
És a brisa que refresca meu rosto
És a água de um dia de chuva
Vejo sua vida povoada de "outras"
Lá me vejo em meio a "uma delas"
Não tão amantes , ou mesmo tão belas
Mas me sinto pequena nesse instante
Pois rejeitas tudo que de mim parte
Sem ao menos me dar um moitvo
Como queria ser sua um instante
E tornar de meus braços seu abrigo
Sofregamente desenho seus traços
Na caneta invisível do amor
Em sua vida sou sombra obscura
Ofuscada pela luz do temor.


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